segunda-feira, 15 de junho de 2009

Artigos

AS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS DO GHEE

Gabriela Linhares[1]
Rochelle Virmond Hénot(Ruci Devi Dasi)[2]


Resumo: O presente artigo relata as propriedades terapêuticas do ghee, baseadas no conhecimento da Medicina Tradicional Ayurvédica. Foi realizada pesquisa bibliográfica entre os meses de abril a junho de 2009. Na pesquisa foram abordados além das propriedades terapêuticas, o método de preparo e conservação, bem como diferentes métodos de uso do ghee. Relatou-se então que uso do ghee é benéfico para tratamento de desordens de sistema digestório, falta de nutrição tecidual, perda de memória e deficiência visual. Foi ressaltada a facilidade de se obter esse produto e como ele pode estar introduzido no cotidiano de uma pessoa, com aplicações internas e externas.

Palavras Chave: Ayurveda. Ghee. Alimentação Sattvica.

Introdução
O Ganges, sagrado rio indiano, tem derramado suas águas nos mitos e planícies da Índia por milhares de anos, o ghee da mesma maneira flui sobre todos os aspectos da cultura indiana. Na sabedoria Ayurvédica[3], em casas de família, religiões, pessoas e em cozinhas da Índia, o ghee é um sagrado e celebrado símbolo de auspiciosidade, nutrição e cura, assim como um artefato de uso diário. (Malakoff, 2005)
O leite de vaca é considerado por possuir a essência de todas as plantas, e o ghee, a essência do leite. De acordo com uma analogia Védica, o ghee está escondido no leite, como o Divino Senhor está na criação. Durante a introdução de agni[4] para o leite, pela fricção de suas moléculas durante a fervura, a manteiga aparece. Esta manteiga então é aquecida no fogo e a parte mais escondida do leite aparece, o ghee. (Malakoff, 2005)
Na Índia as vacas são sagradas e consideradas sattvicas[5]. Fornecem ao homem um alimento nutritivo e rico em prana[6]. O Rig Veda[7] descreve as vacas como a mãe das forças cósmicas, a filha da matéria cósmica e irmã da energia cósmica, sendo assim os homens nunca a deveriam matá-la por ser uma criatura pura, livre de pecados. Mahatma Gandhi elucida que o ponto central do Hinduísmo[8] é a proteção às vacas, que para ele é o fenômeno mais maravilhoso na evolução humana, e na Índia é considerada a melhor companhia para o homem. Ela é doadora de plenitude, e isso não só por dar o leite, mas por também fazer possível a existência da agricultura. (Prabhu, 2004)
O ghee fornece qualidades sattvicas a nossa vida e seu consumo oferece o melhor combustível para o fogo da digestão, o agni. O ghee aumenta a inteligência, refina o intelecto, e tem grande papel na melhora da memória. Lad (1998) descreve que o ghee aumenta ojas[9], tem ação na maleabilidade e textura dos nossos órgãos e influenciam na produção de rasa, os “sucos” internos do corpo. As formas de uso do ghee são muito variadas, desde a culinária, como carreadores para ervas e óleos essenciais, como óleo para massagem, ou por si só em função de seu grande potencial terapêutico.
O presente artigo tem como objetivo apresentar ao leitor as propriedades terapêuticas do ghee a partir da visão da Medicina Tradicional Ayurvédica, desde seu modo de preparo, qualidades terapêuticas e formas de uso. No ocidente quando se pensa em ghee, geralmente não é associado o seu potencial terapêutico, por ser algo que não está muito presente em nosso cotidiano. Portanto, este artigo pretende elucidar os benefícios do ghee, com base em uma cultura que tem o conhecimento acerca de suas propriedades terapêuticas e faz seu uso a milhares de anos.
Material e Métodos
Durante o período de Abril a Junho de 2009 foram pesquisados quatorze livros, aonde nove destes abordavam o assunto com profundidade e conteúdo especificado. Foram também consultados dois sítios online, neste mesmo período.
A pesquisa realizada foi de caráter exploratório que segundo Santos (2002) é uma maneira de aproximar-se primeiramente de um tema criando maior familiaridade em relação a um fato ou fenômeno. Em função disso foi feito um levantamento bibliográfico e visitas a websites.
Resultado e discussão
Os vedas[10] chamam o ghee de “o primeiro e mais essencial de todos os alimentos” e ele é um elemento central da cultura Védica. Um grande tema abordado nos Vedas é yajna (sacrifício) e o ghee é uma oferenda essencial ao agni em todos os yajnas. Agni é a boca de todos os Deuses e por meio de todas as oferendas feitas ao agni, o ghee então se torna o alimento dos Deuses. No Mahabharata[11] está escrito, “do ghee fluem a substância para todos os mundos”. O Deus Agni é uma deidade descrita no Rig Veda como Hutabhu, o devorador de ghee. (Malakoff, 2005)
Em várias passagens dos Vedas encontra-se associação do ghee a luz e ao brilho. De fato a palavra em sânscrito para ghee é ghritam, que tem sua raiz no fonema ghr que significa “o que brilha”.
A melhor tradução ocidental para ghee é manteiga clarificada. O produto é preparado a partir da manteiga produzida por leite de vaca, búfalo ou cabra. O ghee mais utilizado na Índia e comercializado em todo o mundo é o de origem bovina, pois estes são animais sagrados e também os laticínios derivados de vacas são mais comercializados sendo assim de fácil acesso. (Tirtha, 2006 e Carneiro, 2007)
Segundo Miller (1995), o processo de fazer o ghee remove os componentes da manteiga que tem a tendência de rancificá-la ou estragá-la, deixando um óleo puro como resultado que é avaliado por sua natureza sattvica.
O ghee por possuir qualidades de penetração é considerado como um importante veículo (anupana), que facilita a condução das propriedades curativas das ervas para os tecidos mais profundos do corpo. O ghee é utilizado como carreador para ervas e pó de gemas, metais pesados e de certas toxinas. (Lad, 1998)
Tirtha (2006) classifica as ações do ghee em tônica, emoliente, rejuvenescedora, anti-ácida e nutritiva. A nível energético (virya) é considerado doce e frio, sendo assim indicado principalmente para os doshas vata e pitta respectivamente e uso com moderação para o dosha kapha. Além destas qualidades o ghee promove longevidade.
Segundo Miller (2005) antes de comprar um produto caro, é sempre melhor fazer o nosso próprio ghee, que é algo fácil de ser feito. Um velho sábio diz que quanto mais você se envolve com a sua cura e com o alimento que você prepara, maior benefício curativo você terá no seu alimento. Então o ghee que você mesmo prepara irá ter adicionado sua energia pessoal e irá ter maior qualidade curativa a você do que o que é comprado.
Segundo Carneiro (2007) existem duas formas de preparo do ghee. A diferença entre elas é que em um método a espuma que é formada é retirada e em outro método não se retira. Frawley e Lad (2004) citam que o método correto de preparo do ghee é sem a retirada da espuma, pois está possui propriedades medicinais.
Método de preparação do ghee com retirada da espuma inicial:
-Colocar 1 kg de manteiga pura (de preferência orgânica), sem sal, em uma panela de vidro ou de aço inoxidável;
-Levar ao banho-maria e deixar ao fogo por cerca de 45 à 60 minutos. Nesse período, não se mexe a manteiga; apenas retira-se cuidadosamente, com o auxilio de uma colher, a espuma que sobe composta de gorduras saturadas. Pode-se deixar que essa espuma se acumule um pouco, para depois retirá-la com cuidado. Após esse período, ela deixará de subir e se transformará em um líquido amarelado;
- Desligar o fogo e deixar esfriar o líquido, sem mexer;
- Após alguns minutos, decanta-se o líquido ainda morno em um recipiente limpo e seco, que possa ser vedado;
- Nesse período de decantação, despreza-se o precipitado, constituído de impurezas da manteiga e recolhe-se apenas o líquido fino e amarelado, que consiste o ghee.
Método de preparação com a permanência e transformação de espuma inicial:
- Colocar cerca de 500 mg de manteiga de leite pura ( de preferência orgânica), sem sal, em uma panela de aço inoxidável ou de vidro;
- Levar ao fogo médio e deixar derreter, mexendo constantemente;
- Ferver até formar uma espuma esbranquiçada, com bolhas pequenas;
- Continuar misturando até desaparecerem as bolhas, que nesse método não serão removidas;
- Continuar a fervura, agora com um fogo baixo. Nessa etapa surgirão novas bolhas, só que maiores, finas e amareladas, e a manteiga adquirirá um tom dourado, exalando um aroma de conclusão do processo de preparação;
- Ainda com fogo baixo, continuar a fervura por mais um minuto ou pouco mais, tendo o cuidado de não deixar queimar ou fritar excessivamente a manteiga, para manter a coloração amarelo-ouro e o aroma adocicado;
- Desligar então o fogo e deixar esfriar um pouco;
- Filtrar em um pano o ghee ainda morno e líquido, desprezando-se a borra escura que precipita no fundo da panela.
O ghee deve ser conservado em temperatura ambiente. Não requer refrigeração para ser estocado e não há data de validade. Segundo Carneiro (2007) assim como os bons vinhos, quanto mais tempo guardado intacto, mais valioso e mais apreciado ele se torna.
O ghee é um medicamento conceituado na Medicina Ayurvédica, podendo ser utilizado de maneiras diversas. Nas refeições é ideal sobre o alimento já refogado (já que o ghee não deve ser fervido) ou até mesmo como manteiga. É utilizado como óleo para massagens e na Índia tem-se o costume de medicar o ghee com ervas, esse procedimento é chamado de Siddha Ghrita. (Carneiro, 2007)
Como já foi mencionado anteriormente, o ghee é um importante veículo (anupana) que carrega as ervas para os tecidos mais profundos do corpo, por esse motivo são feitos muitos medicamentos utilizando o ghee.
O principal objetivo que se tem com a fabricação do ghee medicado é a transferência dos princípios ativos encontrados nas ervas para o ghee. Para realização deste, fervem-se as pastas dos medicamentos no ghee e na água, até que ela seja completamente eliminada por evaporação. Para produção do ghrita necessita-se de três materiais, são esses o ghee, o meio aquoso que, podem ser suco de ervas frescas, decocção de medicamentos, leite ou até mesmo urina de vaca e as pastas de medicamentos que são preparados com ervas secas ou frescas socadas em um pilão. (Carneiro, 2007)
Muitos autores descrevem o método de preparação do ghee medicado como um procedimento prolongado e cansativo. O Dr. Lad (1998) o explica de forma sucinta: primeiro prepara-se o ghee, como já foi descrito anteriormente, em seguida faça uma decocção da erva desejada, cozinhando 1 parte de ervas secas para 16 partes de água, ou ½ de parte de erva para 8 partes de água. Ferva as ervas lentamente com o fogo baixo até a água reduzir para um quarto da quantidade original. Por exemplo, 4 xícaras seria reduzida para 1 xícara. Depois côa-se as ervas. Esse processo pode levar horas. Finalmente, mistura-se igualmente as partes de ghee e do decocto e cozinha em fogo baixo até a água evaporar.
O ashwagandha ghee que é um tipo de ghee medicado, que remove o LDL[12] do corpo sendo indicado para pessoas que possuem alto nível de colesterol. (Tirtha, 2006)
Miller (2005) defende a idéia que já é um grande passo um ocidental fazer um ghee em sua própria casa, e é muito difícil que eles façam o ghee medicado com ervas, já que o processo é mais demorado. Entretanto Miller indica a produção de ghee medicado com óleos essenciais, que é um método mais fácil e rápido de ser feito.
Segundo Frawley (2008), o regime alimentar sattvico é uma forma de conservar a nossa mente em um estado de paz e felicidade. Essa dieta auxilia no tratamento de distúrbios mentais, pois fornece condições a mente de restaurar sua harmonia e seu equilíbrio.
A alimentação sattvica não significa uma dieta vegetariana, mas sim uma comida rica em prana, isso quer dizer, uma comida orgânica (sem aditivo químicos), feita com amor, não industrializada, ingerida na hora em que foi feita, com alimentos frescos e cozidos moderadamente. O tipo de alimentação consumida atualmente vai contra os princípios de uma alimentação sattvica, mas esse conceito pode aos poucos ser introduzido no cotidiando. (Frawley, 2008).
Pessoas que possuem qualidades sattvicas geralmente são amorosas, transcenderam a fadiga material e são reconhecidos pela sua sabedoria, felicidade e alegria. Eles amam todos com igualdade, se preocupam com as pessoas, com os animais e com as árvores respeitando cada vida ou existência. (Lad, 1998)
A alimentação sattvica é leve e fácil de ser digerida. Traz clareza de percepção, nos abre para o amor e compaixão, e promove qualidades para o perdão e austeridade. O leite e o ghee são considerados sattvicos, pois promovem a formação de ojas que fornecem vitalidade ao prana. (Lad, 1998)
O ghee nutre todos os sete tecidos, dhatus[13] e dá força aos nervos e a mente. É o alimento do majja-dhatu, medula óssea, tecido nervoso e cérebro, assim como do shukra-dhatu, tecido reprodutivo. Através de ojas, ele dá substancia a tejas, o fogo da mente, e promove medhagni, a chama da inteligência e da percepção, sendo assim um importante tônico rejuvenecedor da mente. (Frawley & Lad, 2004)
Segundo Tirtha (2007), o ghee equilibra o fogo digestivo, o agni, no qual toda nossa nutrição depende, mas isto acontece sem agravar pitta, que é quem controla o funcionamento do elemento fogo em nosso corpo. De fato, o ghee refresca o corpo e equilibra todos os agnis sendo então o melhor óleo para pitta.
Em problemas relacionados ao dosha[14] pitta como diarréia, febre, acne, distúrbios na visão e no fígado, é recomendado o uso do ghee como terapêutica pacificando as desordens deste dosha. (Tirtha, 2006)
Segundo Lad (2004) o ghee atua sobre o jatharagni, o fogo digestivo que habita o intestino delgado, aumentando sua capacidade, e também sobre o bhutagni que é o fogo presente no fígado que governa a transformação dos alimentos em nosso corpo. Sua ação no fígado é de fortalecimento, diferente dos outros tipos de óleos e gorduras, que o entopem.
Tirtha (2007) descreve sneha como um o termo sânscrito que significa a expressão de toque, amor e cuidado. É o sentimento e conhecimento de que alguém se importa com você e que se está sendo confortado. Snehana, é a utilização de substancias oleosas no corpo, interna e externamente e é um procedimento onde o ghee é bastante utilizado em função de suas propriedades terapêuticas. O ghee amacia, fortalece e nutre a pele, dando brilho e beleza a todo corpo.
Durante o panchakarma[15], o ghee é utilizado com o intuito de snehana, onde primeiramente ele penetra no corpo e depois dissolve ama[16] nos dhatus, fazendo com que resíduos tóxicos sejam levados ao trato gastro-intestinal para que possam ser expelidos. Segundo Tirtha (2007) isto só é possível pelo fato do ghee estimular a secreção e a liquefação nos dhatus que irão dissolver os resíduos tóxicos permitindo que os doshas encaminhem ama para eliminação.
A abhyanga[17] permeia o sistema digestivo permitindo com que as qualidades do ghee penetrem diretamente nos tecidos profundos. Em media sessenta por cento do que é colocado sob nossa pele é absorvido para o corpo. Nós literalmente comemos o que colocamos na pele. A Ayurveda sugere que se nós não temos como comer algo, deveríamos então colocar sob a pele. Segundo Lad (2007), o ghee auxilia na cicatrização de ferimentos, sendo benéfico então para afecções de pele atuando como rejuvenescedor e nutritivo.
Existem técnicas de oleação localizadas, como o netra basti .Essa terapia envolve lavar os olhos com ghee ou outro óleo. Essa prática traz benefícios aos olhos cansados por excesso de estimulo diário (computador, televisão, livros, etc), para perda parcial da visão, glaucoma, cataratas e outras desordens. Esse procedimento nutre o sistema nervoso e permite o relaxamento reduzindo a tensão física. (Tirtha, 2006)
Outra forma de utilização, é uma pequena lamparina feita de algodão embebecida no ghee. Ao ascendê-la, deve-se posicioná-la a uma distancia de um metro, retira-se os óculos e observa a chama por dois ou três minutos sem piscar. Esse procedimento irá promover tejas ou qualidades excelentes aos olhos. (Lad, 1998)
Apesar de todas as propriedades terapêuticas citadas, existem algumas contra-indicações em relação ao uso do ghee elucidadas por diferentes autores. Lad (1998) diz que indivíduos com alto nível de colesterol no sangue assim como triglicerídeos e glicose só devem fazer o uso do ghee com acompanhamento médico. Tirtha (2007) diz que não deve-se utilizar o ghee como snehana em casos de vômitos, intoxicação por substâncias artificiais e elevado grau de ama no organismo.
Considerações finais
Ghee é sinônimo de nutrição e saúde. Ele traz a essência divina para o momento presente de quando é utilizado. Uma antiga escritura Védica resume perfeitamente seu significado: ayurghrita, ghee é vida.
A pesquisa foi de extrema importância para nos dar a oportunidade de aprofundar-nos no assunto específico do ghee, e nos conhecimentos Ayurvédicos que englobam este tema. Percebeu-se que o ghee é uma ferramenta com grande potencial terapêutico e de fácil execução e acesso. Os livros ressaltam a extrema importância do ghee como um veículo terapêutico, levando para todo corpo as propriedades terapêuticas que ele possui e das ervas quando medicado.
Os objetivos atingidos foram satisfatórios, mas foi observada a necessidade de maiores pesquisas sobre o assunto, já que algumas bibliografias apresentaram explicações não muito claras sobre o tema. A maioria dos livros consultados foram escritos por indianos ou por grandes pesquisadores do tema que vivenciam a Medicina Ayurvédica, deduzimos que por essa razão os livros não aprofundam muito esse tema, já que o ghee é um produto básico e essencial na casa de qualquer um na Índia e seu conhecimento é em grande parte empírico.


NOTAS:

[1] Acadêmica da 7ª fase do curso de Naturologia Aplicada da Universidade do Sul de Santa Catarina.

[2] Acadêmica da 7ª fase do curso de Naturologia Aplicada da Universidade do Sul de Santa Catarina.

[3] Ayurveda: ciência da vida e longevidade. (Tirtha, 2006, pág 720)

[4] Agni: fogo biologico que fornece energia para o funcionamento do corpo. (Lad, 1998, pág 301)

[5] Sattva: uma das qualidades da natureza material, modo da bondade.

[6] Prana: energia vital, sem ele a vida não pode existir. A corrente celular inteligente que vai de uma célula a outra. É equivalente ao Chi ou Ki da medicina chinesa. (Vasant Lad, 1998, pág 304)

[7] Rig Veda: uma das quatro principais escrituras védicas. (Tirtha, 2006, pág 726)

[8] Hinduismo: tradição religiosa indiana.

[9] Ojas: A essência pura de todo tecido corporal; a extrafina essência de kapha, mantém a imunidade, força e vitalidade. Ojas cria a felicidade e a consciência nas faculdades mentais e governa a função de imunidade corporal. Se este está vazio, pode levar a morte. (Vasant Lad, 1998, pág 303)

[10] Vedas: Antiga escritura indiana. (Tirtha, 2006, pág 730)

[11] Mahabharata: épico indiano.

[12] LDL (lipoproteína de baixa intensidade): Algumas vezes denominado como mau colesterol. (Silverthorn, 2003, pág 467)

[13] Dathus: tecidos corporais. (Tirtha, 2006, pág 721)

[14] Dosha: são os três princípios principais psico - fisiológicos do corpo (vata, pitta e kapha ), eles determinam a constituição individual e mantém a integridade do corpo humano. ( Lad, 1998, pág 302)

[15] Panchakarma: cinco métodos de eliminação do excesso de dosha ou ama do corpo , buscando a purificação interna. (Lad, 1998, pág 303)

[16] Ama: toxina proveniente de alimentos que não são digeridas (Tirtha, 2006, pág 719)

[17] Abhyanga: massagem terapêutica com óleo. (Tirtha, 2006, pág 719)

Referencial Teórico


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CARNEIRO, Danilo M. Ayurveda Saúde e Longevidade. Goiânia: Editora UFG, 2007.

FRAWLEY, David. Ayurvedic Healing: a comprehensive guide. Tradução:Gabriela Linhares e Rochelle Hénot. Wisconsin: Lotus Press, 2000.

FRAWLEY, David; LAD, Vasant. The yoga of herbs: an ayurvedic guide to herbal medicine. Tradução: Rochelle Hénot. New Delhi: Lótus Light publications, 2004.

FRAWLEY, David. Uma visão Ayurvédica da mente: a cura da consciência . São Paulo: Pensamento, 2008.

JOHARI, Harish. Dhanwantari: um guia completo para uma vida saudável segundo a tradição ayurvédica. São Paulo: Editora Pensamento, 2006.
LAD, Vasant. Ayurveda: a ciência da autocura (um guia prático). São Paulo: Ground, 2007.

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MALAKOFF. Disponível em: http://www.ancientorganics.com/articles.htm#1. Acesso em 7 de maio de 2009.

PRABHU. Disponível em: http://www.hinduismtoday.com/archives/2004/4-6/16-17_vedas.shtml . Acesso em 7 de maio de 2009.

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